terça-feira, 30 de novembro de 2010

Radis 100 - Com a palavra o leitor


Na Radis deste mês (dez/2010), que comemora sua centésima edição (clique aqui para ler), vem com a matéria "Histórias de quem lê Radis" e a história sobre minha participação na matéria da Radis 90, que foi capa da revista sobre a atuação do médico veterinário na saúde pública, foi uma das contempladas. Deixo a matéria abaixo:


Ainda não é assinante da Radis? Clique aqui. Ou acompanhe pelo site http://www4.ensp.fiocruz.br/radis/. A revista é gratuita e distribuída em todo o território nacional.

Abraços
David Soeiro

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Integrantes do movimento da Reforma Sanitária assinam carta de reivindicações



Integrantes do movimento da Reforma Sanitária entregaram documento endereçado a presidente eleita Dilma Rousseff, por meio do deputado José Eduardo Cardoso, em reunião no último dia 24, no Centro Cultural Banco do Brasil, sede do governo de transição. O documento, que foi elaborado por seis entidades da área, entre elas o Centro Brasileiro de Estudo de Saúde (Cebes) e Abrasco, apresenta uma proposta de agenda estratégica para a saúde. A ideia é que o novo governo se comprometa com as metas estabelecidas.

A carta desenha um breve cenário da área de saúde no país, mostra números atualizados, elenca os principais desafios prioritários que devem ser encarados a partir do ano que vem, visando a remover obstáculos estruturais à efetivação do SUS e da Reforma Sanitária Brasileira. Entre os problemas, o documento destaca as estreitas e iníquas bases de financiamento das ações e dos serviços públicos de saúde. Segundo o texto, “enquanto o investimento per capita do SUS foi de R$ 449,93, em 2009, o sistema de assistência médica supletiva despendeu R$ 1.512,00 por usuário”. Outro ponto diz respeito a condições adequadas para os trabalhadores do SUS no exercício de suas atividades. O texto lembra também que "esses valores são ainda mais contrastantes quando se leva em conta que cerca de 60% dos gastos públicos são destinados à assistência médico-hospitalar e os 40% restantes aplicados em ações essenciais de saúde pública para toda a população".

Fonte: http://www.cebes.org.br/verBlog.asp?idConteudo=1126&idSubCategoria=56



No site da Abrasco, o informe diz que: A Agenda Estratégica é fruto da reunião organizada pela ABRASCO com parceiros que integram o Movimento da Reforma Sanitária realizada na terça-feira, dia 23 de novembro, na Fiocruz Brasília. O encontro, coordenado pelo presidente da ABRASCO, Luiz Facchini, discutiu propostas do Movimento da Reforma Sanitária para o Sistema Único de Saúde e a Saúde Coletiva. O documento teve como base a Carta de Salvador - aprovada durante o I Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde-, que subsidiou o debate e a elaboração de recomendações. Fonte: http://www.abrasco.org.br/

Assinam o documento:

Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco)
Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes)
Rede Unida
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)
Associação Paulista de Saúde Pública (APSP)
Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

IV Congresso Nacional de Saúde Pública Veterinária




As articulações mais recentes sinalizam a realização do IV Congresso Nacional de Saúde Pública Veterinária na cidade de Curitiba - PR, ainda sem data oficial divulgada.

Foi veiculada a notícia há alguns meses:

IV Congresso Nacional de Saúde Pública Veterinária acontecerá em Curitiba
O IV Congresso Nacional de Saúde Pública Veterinária foi transferido ontem (02/08) da cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul para Curitiba, Paraná. O Congresso será realizado em Setembro de 2011 aqui em Curitiba. A conquista foi fruto do empenho dos docentes da UFPR, de membros do CRMV-PR, da ANCLIVEPA, e dos municípios paranaenses. A Medicina Veterinária da UFPR terá a oportunidade de celebrar o seu aniversário de 80 anos em 2011 com a apresentação dos seus projetos para os principais profissionais nacionais e internacionais da área de Saúde Pública Veterinária. (http://www.zoonoses.agrarias.ufpr.br/arquivo.html)

Recentemente o presidente da ABSPV, Nélio Moraes, confirmou esta informação e tudo indica que o evento será realizado em Curitiba.

Vamos aguardar novas informações.

Abraços

domingo, 14 de novembro de 2010

Fentas faz mobilização contra o Ato Médico



Entidades da saúde fazem ofensiva para evitar que o projeto do ato médico seja aprovado pelo Senado Federal. Movimentação de lobistas em favor do projeto preocupa os representantes das 13 profissões de saúde representada no Fentas – Fórum de Entidades Nacionais de Trabalhadores da Área da Saúde, que convoca a sociedade a se manifestar para evitar este retrocesso à saúde do Brasil.

De acordo com nota divulgada pelo Fentas, o perigo de aprovação do projeto no final deste ano é real e reitera o posicionamento e solicitação das entidades aos senadores para que “não coloquem em pauta, sob regime de urgência, projeto tão polêmico e que precisa ser melhor discutido com a sociedade”. Leia Nota das Entidades do Fentas sobre o Ato Médico.

Entre os pontos destacados pelas entidades que compõem o Fentas para se contrapor ao PL do Ato Médico que encontra-se em votação estão:

– O PL fere os princípios e diretrizes do SUS, se contrapõe à Constituição Federal, bem como, cerceia os direitos da população e a autonomia das profissões, evidenciando flagrantes retrocessos na conquista do modelo de saúde multiprofissional, universal, igualitário e integral.

– SE o PL for aprovado, os usuários serão privados das competências das demais áreas de saúde, apenas acessadas a partir do julgamento da necessidade de atenção à saúde na visão exclusivamente do médico, desqualificando o conhecimento das outras áreas legitimadas, reconhecidas científica e socialmente.

- SE o PL for aprovado será criada uma garantia de mercado de trabalho para o médico que ameaça a possibilidade de acesso e rapidez aos serviços de saúde, resultando em alto custo à população tais como: consultas médicas em excesso e por vezes desnecessárias, gerando ônus descabidos e insustentáveis aos orçamentos familiares e às despesas com saúde, atravancamento no fluxo de atendimento, inadequação dos encaminhamentos ou inexistência dos mesmos por desconhecimento do campo especializado de atuação de todas as profissões, impedindo um compartilhamento de responsabilidades por todos os profissionais que cuidam dos usuários dos serviços de saúde.

O FENTAS DEFENDE E PROPÕE:

- Que sejam consideradas as garantias constitucionais relativas ao direito dos usuários do SUS ao atendimento integral e que seja preservada a autonomia dos profissionais de saúde, em favor da continuidade da prática de assistência integral, do acesso universal às ações de promoção, proteção e recuperação da saúde efetivadas a partir das políticas e dos programas do Sistema Único de Saúde em cumprimento à Recomendação do Conselho Nacional de Saúde nº 31, de 12 de novembro de 2009.

- Que não seja pautado para votação em caráter de urgência, em nenhuma hipótese,

- Que, seja efetivado o requerimento já aprovado de audiência pública na Comissão de Educação, para subsidiar o parecer do Relator do Projeto na CCJ, a partir das justificativas que lá serão apresentadas no sentido de mostrar os prejuízos na formação e no processo de educação das profissões de saúde, criando um disparate, entre o ensino e aprendizado na academia e o mundo do trabalho, no desenvolvimento de linhas de cuidado em equipe e redes de atenção integral à saúde, gerando insegurança no mercado de trabalho da área da saúde.

- Decisão e adequação justa do texto, pela Presidência da Republica, preferencialmente, a partir de um novo projeto de lei, que considere às necessidades dos usuários da saúde, a manutenção dos direitos constitucionais da população brasileira, em consonância com os Princípios e Diretrizes do SUS para que a prestação multiprofissional de serviços e ações em saúde, sejam acessíveis e aplicadas de modo universal, igualitário e integral.

O Fentas, que é composto pelas seguintes entidades: CNTS, CNTSS, SINAGENCIAS, UNASUS, CFESS, COFEN, COFFITO, CFF, CFFa, , CFO, CFbio, CFMV, CFN, CFP, CONTER, FNE, FENAFAR, FENAFITO, FNO, FENAMEV, FASUBRA, FEIFAR, FENAS, FIO, FENAPSI, COFETAM, ABEN, ABO, ABRATO, ASBRAN, ABPESS, ABENFISIO E RENETO, chama a todos os coordenadores e líderes de movimentos a reiniciarem manifestações contra os pontos críticos do projeto do ato médico permitindo conhecimento aos senadores por meio de e-mails, faxes, cartas, abaixo-assinado, faixas e visitas aos parlamentares.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

CFMV TEME O CONSUMO DE ANTIBIÓTICOS VETERINÁRIOS POR HUMANOS



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu a Resolução no. 44, de 26 de outubro de 2010, que dispõe sobre o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição médica, isoladas ou em associação. A medida é muito positiva, porém, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) teme que, de forma irresponsável, aumentem-se os casos de humanos intoxicados por medicamentos veterinários.

De acordo com a Resolução da Anvisa, estão estabelecidos critérios de embalagem, rotulagem, dispensação e controle de medicamentos destinados à humanos. Dentre as principais determinações do documento está a obrigatoriedade de receituário de controle especial, sendo que uma das vias deve ficar retida na farmácia.

O CFMV acompanhou, durante o ano, o desenvolvimento desse projeto e alertou a Anvisa para a necessidade de maior amadurecimento da proposta. Preocupado com a saúde pública, o CFMV teme que as pessoas passem a buscar medicamentos similares em farmácias veterinárias. Diferente dos medicamentos humanos, os produtos veterinários estão sob responsabilidade do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) que ainda não apresenta um sistema equivalente de controle como o que há na Anvisa (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados - SNGPC).

O consumo de medicamentos veterinários por humanos é errado, mas já ocorre em outras categorias de produtos devido aos hábitos de automedicação da população. “A compra de produtos veterinários por humanos para fins terapêuticos seria desastrosa. Os produtos apresentam diferenças devido à farmacocinética, ou seja, os processos relacionados à ingestão do produto por um organismo. Essas diferenças devem-se às espécies para os quais eles são fabricados”, explica a especialista em farmacologia Silvana Lima Górniak, da Universidade de São Paulo e representante do CFMV para o tema.

De acordo com Benedito Fortes de Arruda, Presidente do CFMV, este Conselho, há mais de 15 anos, propôs ao Mapa a exigência da comercialização de medicamentos veterinários mediante receita. O CFMV também elaborou uma minuta que estabelece as regras e a lista de medicamentos e ofereceu ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. “Passam-se os anos e nenhuma decisão foi tomada. Novamente o assunto foi apresentado ao atual chefe de gabinete do Secretario de Defesa Agropecuária do Mapa”, informou Arruda.

Ele lembra que as essas medidas teriam por objetivo proteger a população, racionalizar o uso de medicamentos veterinários e, indiretamente, proteger os interesses comerciais do País. Recentemente, pela identificação de resíduo de medicamentos no produto, a credibilidade da carne bovina exportada foi questionada.

Fonte: Site do CFMV (Assessoria de Comunicação)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

EXPOEPI 2010 - 24 a 26 de novembro de 2010 - Brasília/DF



A Expoepi, que acontece anualmente desde 2001, foi criada para permitir o intercâmbio de informações entre os serviços de vigilância, prevenção e controle de doenças das três esferas do SUS e dar visibilidade aos resultados alcançados em relação à proteção à saúde.

O seu formato reúne uma Mostra Competitiva e outras atividades como reuniões técnicas, conferências, mesas redondas e painéis onde são debatidos temas de cunho técnico-científico relevantes para a vigilância em saúde. A mostra competitiva visa divulgar os serviços de saúde estaduais ou municipais que se destacaram pelo êxito alcançado em ações realizadas no campo da vigilância e ocorre por meio de seleção dos trabalhos enviados em resposta a convocatórias anuais.

As reuniões técnicas da EXPOEPI discutem temas estratégicos e agregam profissionais convidados dos serviços de saúde e das instituições acadêmicas e têm contribuído, decisivamente, para o planejamento e redirecionamento de ações.

Maiores informações em http://www.expoepi.com.br/


Informe técnico - Boletim Eletrônico Epidemiológico - Edição Zoonoses (Ministério da Saúde, 2010)


O Boletim Eletrônico Epidemiológico é uma das publicações técnico-científicas da Secretaria de Vigilância em Saúde, lançado em março de 2001 com o objetivo de suprir a necessidade de divulgar temas de importância para a Saúde Pública, tais como:

:: Investigações de surtos;

:: Inquéritos sorológicos realizados em aves migratórias e nativas;

:: Relatórios de reuniões nacionais sobre temas relevantes em saúde pública;

:: Análises de doenças sob vigilância, entre outros.

Para acessar o material sobre zoonoses de importância para saúde pública, publicado este ano, basta clicar no link: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/boletim_eletronico_02_ano10.pdf
 
Boa leitura