domingo, 21 de agosto de 2011

COMISSÃO NACIONAL DE SAÚDE AMBIENTAL DO CFMV TRAÇA ESTRATÉGIAS PARA OS PRÓXIMOS ANOS

De 15 a 17 de agosto, a Comissão Nacional de Saúde Ambiental (CNSA) do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) esteve reunida em Brasília, DF, na sede do CFMV. A Comissão analisou as ações realizadas em 2010 e 2011 e desenvolveu o planejamento estratégico de 2012 a 2015.


O primeiro assunto abordado foi “Resultados do Ciclo de Palestras 2010/2011”. De acordo com os membros da CNSA, o saldo foi bastante positivo, tanto que foram desenvolvidos , nesses três (3) dias, seis (6) programas de ação para os próximos anos; deles derivam vários projetos. Foram também abordadas questões relacionadas à inserção da atuação do Médico Veterinário na Saúde Ambiental (Lei N° 5.517/68). “Queremos propor a modernização da legislação e dar respaldo legal aos profissionais no futuro”, relatam os membros da Comissão.

Outras questões discutidas foram: a organização e a programação do I Fórum Nacional de Saúde Ambiental do Sistema CFMV/CRMVs, marcado para 07 de novembro de 2011. Segundo os componentes da CNSA, decisões foram tomadas para a realização de outros fóruns regionais em cinco (5) regiões do Brasil. O Objetivo do trabalho é continuar sensibilizando os Médicos Veterinários para importância da Saúde Ambiental.

Para informações sobre o I Fórum Nacional de Saúde Ambiental do Sistema CFMV/CRMVs, acompanhe o site do Conselho ou os informativos.

COMISSÃO NACIONAL DE SAÚDE AMBIENTAL - CNSA

Membros

Claudia Scholten 
Maria Izabel Merino de Medeiros 
Luciano Menezes Ferreira 
Maria do Rosário Lira Castro 
Maria Auxiliadora Gorga Luna 

Fonte: Assessoria de Comunicação CFMV


Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) fica para 2012



O Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), lançado em 2006, só deve sair do papel no ano que vem. O programa só chegou a quatro Estados até hoje - Minas Gerais, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul -, com quatro municípios e 23 agroindústrias cadastradas. O Ministério da Agricultura pretende atingir 1.100 municípios até 2015. Atualmente, vários Estados já tem um programa de vistoria, mas que não é integrado nacionalmente. Isso faz com que a agricultura familiar tenha dificuldades para vender sua produção fora do seu território.

A adesão dos produtores ou cooperativas ao Suasa, que deve ser feita por convênios dos Estados e municípios junto ao governo federal, ainda patina. Ela é voluntária e o governo pretende incentivá-la com recursos orçamentários. O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim, disse ontem, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, que o ministério solicitou cerca de R$ 250 milhões no Orçamento da União de 2012 para levar o processo adiante. 

Do total, cerca de R$ 120 milhões seriam repassados aos Estados para aumentar a inclusão das agroindústrias. "Toda a propriedade do Brasil vai estar na plataforma e terá sua base de dados com todas as informações incluídas no sistema", disse Jardim. O novo plano plurianual do Ministério da Agricultura, segundo ele, inclui quatro novas ações dirigidas para o funcionamento do Suasa. 

Uma delas é a reestruturação das ações do programa, consolidando a legislação a ser usada. Atualmente, existem 5.352 instruções normativas. O governo pretende, também, coordenar e auditar o Sistema Único, avaliando as ações e fazendo melhorias no projeto. Há, ainda, o combater a clandestinidade dos produtores e, por último, a criação de um centro de inteligência, para prever com antecedência as necessidades do setor. "Não podemos andar a reboque. Precisamos nos antecipar aos fatos", afirmou Jardim.

O diretor de geração de renda e agregação de valor da Secretaria de Agricultura Familiar, Arnoldo Campos, acredita que as vantagens para os produtores serão enormes. "A agricultura familiar gera renda, dá empregos e tem cerca de 12 milhões de trabalhadores efetivos. Mas é preciso dar condições para que produtos circulem dentro do território nacional, agregando valor e remunerando melhor o produtor", disse. 

Mesmo com as promessas do governo, entidades veem as medidas anunciadas como "tardias". O secretário de Política Agrícola da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Antoninho Rovaris, comentou que espera a evolução do Suasa há 5 anos e não entende a "falta de vontade" para implementar o programa.

O início "real" do Suasa, segundo Rovaris, vai tirar da clandestinidade milhões de agricultores familiares no Brasil. "O Sistema vai ajudar muito, mas por enquanto é embrionário. Eu fico pasmo diante de uma situação que somente 23 municípios dos mais de 5 mil do país estão inscritos. Isso dá algo como zero vírgula zero", falou Rovaris.

O coordenador-executivo da Comissão de Sanidade da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Décio Coutinho, disse que o problema precisa ser realmente desenvolvido no país. Para ele, o fato de um produtor não poder vender sua produção em outro Estado penaliza o trabalhador. "Tem que ter coragem para fazer o programa sair do papel", afirmou Coutinho. No fim das discussões vários deputados disseram que era momento de parar de discutir e realizar. As falhas, segundo eles, já são conhecidas e o momento é de trabalhar para resolvê-las.



Fonte: Canal Rural via CFMV

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

SAIU EDITAL DE SELEÇÃO EPISUS - TURMA 2012/2014









Informo a todos que foi publicado na DOU de hoje 17/08/2010 o EDITAL – Nº 14, DE 16 DE AGOSTO DE 2011 - SELEÇÃO DE CANDIDATOS AO PROGRAMA DE TREINAMENTO EM EPIDEMIOLOGIA APLICADA  AOS SERVIÇOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (EPISUS) - TURMA 2012/2014.

Para quem não conhece o EPISUS, segue o link sobre o programa http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/visualizar_texto.cfm?idtxt=29835

Breve históricoO Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do SUS (EPISUS) foi criado pelo Ministério da Saúde (MS) e teve início no ano 2000. Este programa de treinamento é desenvolvido no âmbito da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/MS, em Brasília/DF, com colaboração dos Centers for Disease Control and Prevention (CDC), Atlanta, GA, Estados Unidos. O EPISUS é amplamente reconhecido no Brasil e no mundo. No contexto internacional, os programas de epidemiologia de campo denominados Field Epidemiology Training Programs (FETP) estão implantados em cerca de 40 países de várias regiões do mundo e formam a rede internacional (TEPHINET- www.tephinet.org). O EPISUS representa o Brasil na rede internacional dos FETP. Desta forma, os bolsistas do EPISUS - o FETP do Brasil -, interagem com colegas do mundo inteiro, por exemplo, durante as conferências científicas regionais e internacionais realizadas anualmente.
Missão
• Treinar profissionais altamente especializados em bioestatística e epidemiologia aplicada no campo e nos serviços de saúde;
• Formar epidemiologistas com capacidade científica e altos padrões profissionais para colaborar na resolução de problemas de saúde pública;
• Contribuir para o conhecimento científico através da divulgação de investigações e estudos aplicados;
• Fortalecer a capacidade científica e epidemiológica do país por meio da atualização contínua dos graduados;
• Ampliar a capacidade em epidemiologia de campo no país por meio da formação da rede de graduados para multiplicar o treinamento conforme padrões estabelecidos pelo EPISUS;
• Servir como referência nacional em treinamento de excelência em epidemiologia de campo e, representar o Brasil na TEPHINET);
• Colaborar no desenvolvimento de capacidade técnica para resolução de problemas de saúde publica de outros países, em especial os países vizinhos, os de língua portuguesa e outros quando solicitado.
Lema 
O lema do EPISUS é aprender fazendo, ou seja, a aprendizagem é construída por meio da aplicação dos conceitos da epidemiologia, bioestatística e métodos científicos na prática dos serviços, em particular, durante o trabalho de campo, freqüentemente em condições adversas. O profissional que ingressa no programa deve ter caráter íntegro, desenvolver suas atividades com responsabilidade, empenho, profissionalismo e ética, zelando pela alta qualidade e oportunidade das respostas em saúde pública, e respeitando os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).
Características e foco do Programa
O treinamento tem uma duração de dois anos, com carga horária aproximada de 3.600 horas, e é realizado na Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde, em Brasília/DF. Cerca de 20% da carga horária é destinada a cursos teóricos. O treinamento começa com um curso introdutório de uma semana, ainda durante o processo seletivo. Os candidatos aprovados na fase final da seleção iniciam as atividades realizando um curso intensivo de quatro semanas de duração, focado em conteúdos de bioestatística, epidemiologia e vigilância em saúde, incluindo um estudo de campo. Após o curso intensivo, os treinandos são alocados em áreas técnicas da SVS/MS, como por exemplo, vigilância de hantavírus, febre amarela, influenza, leptospirose, raiva, doenças exantemáticas febris, meningites, tuberculose, malária, dengue, vigilância de doenças e agravos não transmissíveis (ex. câncer, violência urbana), entre outras. Durante este período desenvolvem atividades do serviço, quais sejam:  
• Análise de dados de vigilância 
• Condução de investigação de surtos e outras emergências epidemiológicas, com base no método científico
• Provimento de informações para apoiar a tomada de decisão com base em evidências
• Avaliação de sistemas de vigilância de saúde pública
• Apresentações dos resultados dos trabalhos realizados (análise de dados, avaliações de sistemas, investigações) em Seminários Científicos Semanais do EPISUS
• Apresentações dos resultados dos trabalhos realizados em congressos científicos nacionais e internacionais
• Delineamento e desenvolvimento de pesquisa aplicada aos serviços
• Comunicação escrita dos resultados dos trabalhos (relatórios de investigação de surtos, Boletim Eletrônico Epidemiológico online da SVS, artigos científicos, comunicação breve e outros)
Atividades científicas sistemáticas
• Seminários científicos semanais – aproximadamente 6 horas semanais
• Aulas e cursos sobre epidemiologia, bioestatística, métodos epidemiológicos, avaliação de sistemas de vigilância, vigilância em saúde, técnicas e metodologias de testes laboratoriais, biossegurança no campo, análise de dados de vigilância, comunicação científica (escrita científica e oral), entre outros de interesse para o treinamento.
• Estudos dirigidos – estudos de caso, discussão de estudos epidemiológicos
• Clube da Revista - leitura e análise crítica de artigos científicos
• Ciclo de Estudos da Secretaria de Vigilância em Saúde – temas de interesse em vigilância em saúde
• Cursos de atualização oferecidos pela SVS ou outras instituições
• Participação em congressos científicos nacionais e internacionais
• Outras atividades científicas de interesse para o Programa
• Encontro Científico do EPISUS

O Encontro Científico do EPISUS é realizado anualmente pela SVS/MS. Neste evento, os graduandos no treinamento apresentam os resultados dos seus projetos de longo prazo (projetos de pesquisa aplicada), compartilhando as informações com egressos do EPISUS, técnicos de Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde, técnicos da Secretaria de Vigilância em Saúde, professores de renomadas instituições de ensino e de outras instituições. Além disto, os treinandos do EPISUS e de outras modalidades de treinamento estaduais, têm a oportunidade de compartilhar os resultados de seus trabalhos. Este evento científico representa o nível de consolidação e progresso do programa brasileiro. 

Todas as atividades acima listadas propiciam oportunidades de: 
• Atualizar seus conhecimentos em relação a temas de saúde pública 
• Revisar métodos epidemiológicos
• Conhecer e familiarizar com novos métodos de estudos sobre a saúde da população
• Aprofundar os conhecimentos em metodologias de pesquisa aplicada em saúde
• Aprofundar os conhecimentos em temas sobre respostas rápidas a problemas de saúde pública
• Conhecer os egressos do EPISUS, criando possíveis colaborações e desenvolvimento de atividades em saúde pública
SupervisãoOs treinandos recebem supervisão contínua dos supervisores da coordenação do EPISUS e dos monitores das áreas técnicas, para o desenvolvimento de suas atividades. Durante as investigações de campo, os treinandos recebem suporte técnico presencial e à distância.
Suporte financeiro e logístico aos treinandos do EPISUS
Os treinandos recebem um auxílio financeiro mensal (bolsa) diferenciado; passagens, diárias e equipamentos para as atividades de campo; material didático; equipamentos de informática, de comunicação e outros insumos necessários para desenvolvimento de suas atividades. 

Coordenação do Programa
O EPISUS é coordenado por um corpo técnico especializado, todos graduados no Programa, com regime de carga horária integral. Além disto, o Programa recebe suporte técnico de um consultor do CDC que reside no Brasil. 
O programa passa por avaliações externas a cada três anos, com a finalidade de garantir sua qualidade. 
Processo seletivo
O processo seletivo do EPISUS é realizado anualmente, em geral no segundo semestre. O público alvo é composto por profissionais de saúde, com nível superior completo nas áreas de:
• Biologia
• Biomedicina
• Enfermagem
• Farmácia
• Medicina 
• Medicina Veterinária
• Nutrição
• Odontologia
Os seguintes pré-requisitos são requeridos
• Médicos – mínimo de um ano de experiência prática de trabalho, após a conclusão do curso de graduação ou mínimo de um ano de residência ou outro curso concluído de pós-graduação:   mestrado ou doutorado, especialmente nas seguintes áreas: infectologia, medicina social/comunitária ou equivalente, medicina tropical, clínica médica, medicina do trabalho, pediatria, geriatria, epidemiologia, saúde coletiva e outras áreas afins. 
• Biólogos, biomédicos, enfermeiros, farmacêuticos, médicos veterinários, nutricionistas e odontólogos – mínimo de dois anos de experiência prática de trabalho, após a conclusão do curso de graduação e pelo menos um curso concluído de pós-graduação: especialização ou mestrado ou doutorado na área de vigilância em saúde, saúde pública, epidemiologia ou outros cursos voltados para a saúde coletiva de seres humanos.

A divulgação das inscrições para o processo seletivo é feita pelos seguintes meios:
• Página da SVS: http://www.saude.gov.br/svs
• Publicação do edital em jornais de grande circulação de todas as regiões do país
• Publicação do edital no Diário Oficial da União (DOU)
• Envio de comunicados para as Secretarias Estaduais de Saúde, Universidades e Conselhos Regionais das categorias profissionais alvos para o treinamento.

FIQUE DE OLHO!!!
Enviado por Jonas Brant